Associado à imagem da cruz, muitas vezes penduradas como decoração nas paredes ou até mesmo em nossos pescoços em formato de colares e pingentes. Pintado em telas antigas, comumente em destaque na parede da sala da casa de nossos parentes mais velhos. Tatuado com uma coroa de espinhos na pele de alguns. Seu nome usado como interjeição quando nos assustamos. Entre tantas simbologias, objetos, culturas e comportamentos, quem Jesus Cristo realmente é?
Conhecemos algumas pessoas famosas cujos legados, mesmo décadas após sua morte, continuam a influenciar a vida de diversas pessoas. No ramo artístico há vários exemplos, como Michael Jackson, Freddie Mercury e Vincent Van Gogh, como também encontramos no âmbito social e político, como Martin Luther King Jr. e Gandhi. Se procurarmos na área específica dos estudos físicos, há nomes como Nikola Tesla e Albert Einsten. Essas pessoas foram e são incrivelmente famosas por fazerem algo de grande destaque em sua vida, fosse por suas contribuições na música, na arte, na sociedade, na política, em estudos acadêmicos ou qualquer outra área que podemos julgar relevante.
É possível dizer que Jesus também é uma pessoa famosa com influência na vida das pessoas mesmo milhares de anos depois de sua morte, e ressurreição. Na verdade, Jesus talvez seja o homem mais famoso que já existiu. Mas Ele não é como as demais. Jesus nunca desejou ser famoso no entendimento de ‘fama’ que temos hoje.
O que a cultura fala dele?
Muito do que hoje conhece-se de Jesus chega pela herança cultural: muitos livros, filmes, pinturas, músicas e afins foram produzidos sobre ele. A respeito de sua aparência, não é incomum se lembrar daquela pintura de um belo homem branco, loiro e de olhos azuis presente em algum dos principais quadros religiosos reproduzidos pelo mundo. E o que a Bíblia diz sobre a aparência de Jesus? A bem da verdade, diz que ele não era particularmente bonito.
“Não tinha boa aparência nem formosura; olhamos para ele, mas não havia nenhuma beleza que nos agradasse” Isaías 53:2
Há diversos filmes, séries, novelas e produções audiovisuais sobre Jesus. Alguns são muito bons e fiéis a quem Jesus é, mas outros são grandes causadores de polêmicas, como O Código da Vinci, dirigido por Ron Howard. O filme sugere a descoberta de um mistério religioso, no caso, um romance entre Jesus e uma de suas seguidoras, Maria Madalena, a partir de um assassinato no museu do Louvre, em Paris e pistas enigmáticas nas obras de Leonardo Da Vinci.
Para o autor do livro que originou a obra, Dan Brown, Jesus é um nobre herói que foi vítima de distorção e roubo de identidade pela Igreja. Assim, podemos interpretar O Código da Vinci, como uma tentativa de aproximar a figura santa de Jesus com a do homem, mas isso não é necessário quando entendemos de fato que Jesus, sendo Deus, se fez humano como nós.
Quem as pessoas dizem que Ele é?
“Jesus, você é legal, o problema é seu fã clube”. Simples afirmações como essa dizem muito a respeito de como a sociedade vê Jesus Cristo e a igreja. Quando aqueles que ainda não conhecem de fato quem Jesus é, dizem acreditar que ele seja um cara legal, uma pessoa boa, que ajudou seus próximos e uma figura de ‘paz’, mas não identificam essas características naqueles que dizem ser seus seguidores, há alguma coisa errada. Existe uma ordem clara da parte de Jesus para os que desejam segui-lo:
“Assim como eu os amei, que também vocês amem uns aos outros. Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros” João 13:34-35
Proponho um exercício imaginativo: você tem um amigo, considera-o um cara muito legal, e quer que eu seja amigo dele também. E embora eu ainda não o conheça, você pode me falar e mostrar como ele é, quais são suas ideias, seus jeitos e suas características. Supomos que esse seu amigo seja um grande interessado na preservação da natureza, assim como eu e você. Você deseja que eu o conheça, que eu esteja disposto a me relacionar com esse cara legal, que cuida do meio-ambiente e batalha pelas causas que achamos justas. Mas você não age de forma coerente: você diz que ele cuida da natureza, mas você mesmo não cuida? Você não demonstra com atitudes o que você diz que acredita? Há algo errado, não vou conseguir identificar as características do seu amigo em você , e isso com certeza não vai me atrair para conhecê-lo pessoalmente.
Se as próprias pessoas que dizem conhecer a Cristo não vivem como ele viveu, mas mantém práticas constantes em sua vida que de forma alguma Jesus manteria, fica realmente difícil para aqueles que ainda não o conhecem identificar quem Jesus é. Ao longo da história, os intitulados ‘seguidores de Jesus’ tiveram algumas ações incoerentes com o próprio caráter de Jesus. Na Idade Média, pessoas foram censuradas e torturadas, quando não mortas pelo ‘respeito’ do nome de Jesus que, na verdade, morreu para salvá-las. Houve o aterrorizante movimento norte-americano intitulado Ku Klux Klan, que simplesmente odiava em nome de Deus. Hoje, há enorme intolerância de grande parte dos cristãos, e isso em nome de um Deus que falou para amar aos outros como ele mesmo nos amou. Essas atitudes apenas contribuem para que as pessoas vejam tudo, menos o que Jesus é de fato: a maior prova do Amor Incondicional de Deus à humanidade.
Quem a história diz que Ele é?
Sendo ou não cristão, é impossível negar que Jesus é uma figura histórica. Ele é um homem que marcou os anos e mudou o modo de vida de grandes sociedades até hoje. Este texto foi produzido no ano de 2020. Mais especificamente no ano de 2020 depois de Cristo. A história é altamente influenciada pela vida de Jesus Cristo, afinal, ele a dividiu entre antes (a.C) e depois (d.C).
A determinação de contar o ano do nascimento de Cristo como ano 1, marcando uma linha divisória no tempo a partir de então, só ocorreu séculos depois da passagem de Jesus por aqui. Esta era cronológica (“Era Cristã” ou “Era Comum”) que é adotada por todo o globo, mesmo em países de cultura maioritariamente não cristã, foi proposta por um monge romano chamado Dionísio, que viveu entre V e VI d.C.
Até então, havia diversas formas de calcular os anos que se passavam, e uma delas era contá-los a partir do primeiro ano da fundação de Roma. Assim, Dionísio estabeleceu o sistema que conhecemos hoje cerca de 500 anos depois da data real do nascimento de Jesus e mais de 1000 anos depois do ano de criação de Roma, que era a referência temporal da época.
Se vamos conversar sobre quem Jesus é, historicamente, devemos ir direto ao ponto: Ele não é um mito. A ciência e a racionalidade também provam que Jesus de Nazaré existiu. Na verdade, em termos científicos, temos mais certeza da existência de Jesus do que de Platão e Sócrates. O Novo Testamento, que conta a história de Jesus neste mundo, foi melhor preservado em manuscritos do que qualquer outro livro antigo, possuindo mais de 5400 manuscritos gregos completos ou fragmentos de manuscritos, 10000 manuscritos em latim e 9300 manuscritos em diversos outros idiomas antigos. Para efeito de comparação, há somente sete cópias manuscritas dos escritos de Platão, escritas aproximadamente 1200 anos após os originais.
Os métodos aplicados para o reconhecimento da existência de um indivíduo não usam apenas provas físicas – se fosse assim, 95% das figuras históricas não poderiam ser reconhecidas, segundo os pesquisadores. A prova mais utilizada é a confrontação de relatos de um mesmo fato por autores diferentes que nunca se cruzaram. A respeito de Jesus, há registros em fontes diversas, como os que estão na própria Bíblia, como as cartas de Paulo, dos anos 40 e 50, e os Evangelhos, feitos a partir de 70 d.C, como há também relatos de não cristãos, como os do historiador judeu Flavio Josefo e do romano Tácito.
Sobre Jesus, Flavio Josefo escreveu: “Nessa época viveu Jesus, um homem sábio. Se é que se pode dizer que era humano. Ele fazia milagres. Era o Cristo. Quando nossos cidadãos o denunciaram e Pilatos condenou-o à crucificação, ele apareceu, três dias depois da sua morte, de novo vivo. Os profetas anunciaram suas maravilhas e milhares o adoraram” (Antiguidades Judaicas, cap. XVIII, p. 63).
O romano Tácito, escrevendo sobre o incêndio de Roma, também menciona Jesus: “Nero acusa aqueles detestáveis por suas abominações que a multidão chama de cristãos. Esse nome vem de Cristo, que sob o principado de Tibério, foi mandado para o suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Reprimida momentaneamente, essa superstição horrível rebrotou novamente, não apenas na Judéia mas agora dentro de Roma” (Anais, capítulo XV, p. 54).
A mensagem de Jesus Cristo é outro ponto que o torna uma figura histórica. Todos conhecem a história que conta sobre Sua vida, alguns milagres, Sua morte na Cruz e posteriormente sua Ressurreição. Afinal, comemoramos muitos feriados históricos por conta da vida deste homem. O Natal, em homenagem ao seu nascimento, a sexta-feira Santa, com relação à sua morte e o Domingo de Páscoa, que refere-se a Ressurreição.
Hoje sabemos a capacidade de repercussão de um assunto por meio da internet, redes sociais e afins. Mas também sabemos que o digital é muito exigente em relação às coisas que realmente vão perdurar na ‘boca do povo’ e não apenas uns dias no ‘trending topics’ do Twitter. Na época de Jesus não havia nenhuma dessas ferramentas, e ainda assim ele conseguiu viver uma mensagem e espalhá-la de forma que hoje em dia, mais de 2000 anos depois de Seu nascimento, mais de 30% da população mundial se identifique como cristã.
Além disso, grandes momentos históricos foram intensamente marcados pela pessoa de Jesus, seja de forma positiva ou não. Como a Idade Média, em que o grande poder estava nas mãos da Igreja Católica. Ou até mesmo a própria Reforma Protestante, nascida da consideração de que muita coisa estava errada no Catolicismo. E também diversos atos de intolerância, guerra e ataques em que, apesar do uso do nome de Deus, não é possível encontrar nenhuma característica de Deus em ações tão horrendas.
O que Ele diz sobre Ele mesmo?
Há uma compreensão sobre Jesus que permanece constante através dos séculos, desde o tempo dos discípulos que caminharam com Cristo e morreram perseguidos, até os dias de hoje quando em todo o mundo homens e mulheres entregam seus corações para Jesus Cristo. Essa compreensão nasceu da palavras ditas pelo próprio Jesus. Afinal, como saber melhor quem é uma pessoa se não por um relacionamento pessoal e direto?
Se você deseja saber do próprio Jesus quem de fato ele é, a Bíblia e um coração disposto a ouvir são as melhores ferramentas que você pode ter. Deixe para trás todas as incertezas e questionamentos sobre a veracidade do livro em suas mãos e se disponha a, pelo menos, ler. Os Evangelhos são os quatro primeiros livros do Novo Testamento, ou seja, depois do nascimento de Jesus. Eles são as histórias desde o nascimento até a morte e ressurreição de Cristo. Foram escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João e é possível encontrar as mesmas histórias, com alguns detalhes diferentes em cada um desses livros. O Evangelho escrito por João é o que mais possui declarações sobre quem Jesus afirma que ele realmente é, vamos a elas:
Jesus, o pão da vida
Esta passagem está narrada no capítulo 6, a partir do versículo 22 e acontece logo depois de um milagre de multiplicação de pães e peixes para os que estavam famintos e caminhavam ao lado de Jesus. A história conta que quase cinco mil pessoas foram alimentadas e ainda assim sobraram cestos de alimentos, e tudo isso partiu de apenas cinco peixes e dois pães. Logo depois que as pessoas comeram e estavam satisfeitas , foram atrás de Jesus e o seguiram, mas Jesus sabia que eles estavam fazendo isso não porque queriam de fato estar com ele, mas queriam a boa sensação de estarem satisfeitos com o pão que ele os deu. Assim, ele afirma que o pão que sacia de verdade é o “que desce do céu e dá vida ao mundo”, ou seja, a grande procura pela satisfação não está no que Jesus oferece, mas nele próprio. E quando solicitado este pão pelas pessoas ali ao redor, Jesus declara:
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim jamais terá fome, e quem crê me mim, jamais terá sede. Porém eu já disse a vocês que não creem, embora estejam me vendo. Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” – João 6:35-37
Jesus, a fonte de água viva
Este trecho pode ser encontrado no capítulo 7 de João, especificamente a partir do versículo 37 até o 39. No contexto, estava acontecendo uma festa muito tradicional do povo daquela região e Jesus declarou em alto e bom tom, no meio da festa:
“Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” – João 7:35
Com isso, Jesus queria dizer que todo aquele que nele cresse e confessasse que gostaria de viver com ele em seu coração, receberia seu Espírito que dá a vida àqueles que não se encontram satisfeitos, conhecido como o Espírito Santo. Afinal, o alívio e satisfação que um gole de água provê a uma pessoa sedenta são enormes.
Jesus, a luz do mundo
Jesus declara que ele é a luz do mundo no capítulo 8 de João, a partir do versículo 12, e com isso dá uma oferta de vida em luz, claridade, conhecimento, confiança e segurança àqueles que até o momento enxergam apenas trevas e escuridão em suas vidas. Quem se sente seguro no escuro? Jesus está oferecendo um ponto de claridade para você ver o caminho que está trilhando e uma opção de mudá-lo se você acha que esse não é o caminho certo.
“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” – João 8:12
Jesus, a porta
No capítulo 10 de João, entre os versículos 7 e 10, Jesus afirma que ele é a porta das ovelhas. No contexto, ele compara aqueles que desejam ser cuidados por Deus como ovelhas e afirma que ele é a única porta que permite a entrada das ovelhas para o cuidado de Deus, ou salvação, como desejarmos chamar.
“Em verdade, em verdade lhes digo que eu sou a porta das ovelhas. Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes deram ouvidos. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, sairá e achará pastagem.” – João 10: 7-10
Assim, Jesus diz que ele é o único, não existe nenhum outro caminho, porta ou trilha a seguir que possa levar a Deus. Mas como Filho de Deus que desceu dos céus, como diz seu nome ‘Cristo’, ou o ‘Enviado de Deus’, ele pode nos levar de volta pra casa.
Jesus, o bom pastor
Ainda no mesmo capítulo e prosseguindo na comparação de seus seguidores com as ovelhas, Jesus diz que é como o pastor que cuida de verdade dessas ovelhas. Trazendo a ideia de que as protege de ataques de lobos, conhece suas ovelhas de verdade e que estas só reconhecem sua voz, porque de fato, as ovelhas são animais que apenas entendem e obedecem a voz de seu pastor e nenhum mais (João 10:11-21):
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” – João 10:11
Jesus, a ressurreição e a vida
Quando Jesus afirma que é a ‘Ressurreição e a Vida”, tinha acabado de perder um grande amigo próximo, Lázaro. Sim, Jesus tinha grandes amigos em Lázaro e suas irmãs, Marta e Maria – eles eram próximos de Jesus e ele os amava muito. Tinha tanto carinho por essa família que, no sepultamento de Lázaro, Jesus chora (João 11:35), algo que mostra o quanto ele é humano e íntimo daquelas pessoas, e pode ser de nós também.
A passagem se encontra em João 11:17-27, em um diálogo de Jesus com Marta, uma das irmãs do falecido Lázaro. Enquanto esta lamenta a morte do irmão e reclama que Jesus poderia ter feito algum milagre para salvá-lo, Jesus diz que a vida com ele é eterna. Claro que em nossas vidas aqui, como conhecemos e estamos habituados, morreremos. Mas nossos espíritos terão vida para sempre, e vida em abundância – porque estar na companhia de Deus é viver de fato, uma vez que experimentamos a morte (leia-se angústias, violências, medos, insuficiências…) por meio da desobediência e afastamento de Deus.
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que crê em mim não morrerá eternamente.” – João 11:25-26
Jesus, o caminho, a verdade e a vida
Pode ser que você pense que muitas das declarações de Jesus sejam misteriosas, e tudo bem. Até os próprios discípulos que andavam com ele dia e noite achavam isso. Mas Jesus, como um bom e paciente professor, explicava. Em uma das conversas narradas pelo Evangelho de João, Jesus diz que ele vai para Deus, ou seja, o Pai e que com ele, e que lá terá diversos lugares para nós, que desejemos estar com Deus novamente. Seria realmente incrível encontrar tal lugar, mas qual poderia ser nosso ‘GPS’? Como saber o caminho para chegar até Deus novamente?
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” – João 14:6
E Jesus não só dá a resposta, como ele é a própria resposta. Quando ele afirma que é o caminho, a verdade e a vida, está refutando todas as teorias, estudos e ideias que falam sobre a relatividade das coisas. Com Jesus não existe um ‘talvez’. Pense comigo: Se você está em um caminho, reconhece que ele está errado e deseja voltar para o caminho certo, há como continuar prosseguindo neste mesmo caminho esperando que um dia ele se cruze com o certo? Que um dia ele se mostre o certo? Que um dia não exista caminho certo? De forma alguma. Só há um caminho para quem deseja voltar a Deus: Jesus Cristo.
Jesus, a videira
Como a última comparação que Jesus faz sobre suas características, ele traz a ideia de que é uma videira e quem deseja estar e viver com ele, seus ramos. A passagem pode ser encontrada em João 15:1-17 e diz:
“Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim vocês não podem fazer nada” – João 15:5
Você já olhou para uma árvore e pensou no trabalho que seus ramos e galhos fazem? Provavelmente não, porque o grande trabalho do sustento e de levar os nutrientes para cada folha localizada na pontinha de cada galho é da raiz, não de seus ‘bracinhos’ pendurados. Os ramos da planta nada fazem além de permanecerem, estarem ali e serem sustentados pelas grandes raízes daquela magnífica árvore. É exatamente isso que Jesus quer dizer aqui, nós sozinhos somos muito limitados, você já deve ter percebido isso. Jesus como nossa videira, é aquele que nos sustenta e faz todo o trabalho e nós temos um único serviço: permanecer firmes.
Quem Ele pode ser para você?
Entre muitas versões de quem Jesus pode ser, de quem as pessoas falam que ele é, há uma única que você pode confiar, quem ele mesmo diz que é: Deus, que decidiu vir a este mundo como homem e tomou a decisão de amar tua vida e entregar a dele em sacrifício, para que você pudesse viver. Talvez você ainda não entenda porque ele teve que entregar a vida na cruz. Mas com certeza você entende as situações angustiantes, solitárias, de insegurança e de intenso vazio em sua vida, e é justamente nisso que Jesus deseja dar um jeito.
Pense que você viveu o mês inteiro gastando dinheiro no cartão de crédito, ao final do mês, quando chega a fatura, você se arrepende e descobre que não tem nenhuma condição de pagar aquela dívida. Sua dívida é muito maior do que você poderia pagar, e você se colocou em uma situação delicada e terá que viver as consequências disso. É fácil enxergar um cenário assim né? Mas e se uma pessoa se oferecesse para pagar sua dívida? A situação muda, certo?
Então vamos supor que essa dívida não seja de dinheiro, mas seja a desobediência de seu coração a Deus e você não tem como pagar isso, então passa a viver as consequências de uma vida longe daquele que criou para que você tivesse vida feliz e plena. Nesse cenário em que a dívida não é em dinheiro e não há bancos cobrando taxas, há uma pessoa que deseja pagar sua dívida: Jesus. Ninguém gosta de dever, certo? Ainda mais quando a dívida nos deixa em situação tão ruim. E aí? Jesus já pagou a conta, você vai aceitar esse gesto ou morrer tentando pagar uma dívida que não pode ser saldada por você?
Participe da conversa.