Há quatrocentos anos, ela vive no mesmo lugar. No seu entorno só existe areia. Ninguém pôde explicar, ao certo, como aquela árvore conseguiu sobreviver no deserto do Bahrein. O que os biólogos sabem é que por ser da família prosópis que é nativa da Ásia, ela possui raízes profundas que chegam a ter cinquenta metros de profundidade, sendo assim, capazes de sobreviver em lugares extremamente áridos.
A Bíblia compara o homem que se alimenta da Palavra de Deus como alguém que tem raízes que o conduzem até a corrente das águas. Jesus afirmou que Ele é a água viva. Convidou a todos que tem sede que venham até Ele e bebam. A partir deste momento suas vidas se tornarão num rio de águas vivas – águas que fluem do interior, de um relacionamento profundo com Deus, uma relação que liga o coração daquele que busca as palavras que vem de Deus, com Aquele que sustenta a sua vida.
Quem vive desta forma, não ignora o deserto, mas, compreende que o deserto não é o destino final. O deserto é cruel, implacável para quem não descobriu que um rio de águas vivas está presente nos piores lugares. Um rio que as pessoas não conseguem enxergar. Mas, que, pode matar a sede de qualquer que buscar refrigério nestas águas. Águas que são o próprio Deus que se torna salvador de todos àqueles que o invocarem.
Esta árvore que se encontra no deserto do Bahrein tem sido chamada de árvore da vida. Ela desafia e vence a morte a centenas de anos. Ela contrasta com o deserto. Nenhuma vida parecida com ela, pode ser encontrada naquela região. Sua longevidade parece não ter fim. Sua vida se opõe à morte que espreita a qualquer pessoa que se adentrar o deserto. Assim, também, o homem que busca refugio em Deus se torna uma árvore frutífera que se opõe a morte, que pode ser encontrada nos desertos dos homens.
Ele é como árvore
plantada junto a corrente de águas,
que, no devido tempo, dá o seu fruto,
e cuja folhagem não murcha;
e tudo quanto ele faz será bem sucedido
Salmo 1.3
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